segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Floresta Amazônica


A vegetação amazônica, densa e exubera-te, é marcada pela presença de grande numero de espécies. Há pouca iluminação no interior da mata, devido ás copas das arvores se encontrarem no lato. Abaixo desse dossel superior, outra arvore de porte mais baixo se desenvolvem. Ainda existem inúmeras outras espécies que crescem nesse tipo de bioma, como as linhas e as espeitas. As linhas são trepadeiras ou ‘’cipós’’, que podem se enrolar nas arvores, e crescem no sentido vertical, com a finalidade de atingir a copa em busca de a luz solar.

As epífitas, ou bromélias, utilizam os troncos das arvores apenas para sua fixação, uma vez que se abastecem das agua das chuvas, da qual retiram seus nutrientes.

Nas áreas interiores, em função da sombra produzida pelas copas das arvores, o piso da floresta permanece quase sem nenhum tipo de vegetação e sempre muito úmido. Podemos então dizer que apenas nas clareiras ou próximos aos rios erguem-se verdadeiras muralhas de plantas que dificultam a inserção nesse ambiente.

A grande floresta amazônica é dividida em três partes. As áreas não atingidas pelas aguas das maiores cheias são denominadas matas de terra firme. As regiões que historicamente são atingidas pelas cheias dos rios rebem o nome de várzeas. E as áreas constantemente inundadas são denominadas igapós.

Em função das altas temperaturas médias anuais e da elevada participação características do clima equatorial, a vegetação é classificada como latifoliada, pois apresentam folhas largas e perenes. Talvez você já tenha ouvido falar ou presenciado pessoalmente a imensidão sempre verde da floresta amazônica.

A floresta de terra firme está adaptada à pobreza dos solos em nutrientes. Para poder entender isto, é necessário que você tenha em mente que, num ambiente onde elite muita umidade, as folhas, galhos e árvores que morrem se decompõem com muita rapidez. Os nutrientes são fixados no solo e as árvores e plantas se nutrem deles.

È importante ressaltar que a floresta permanece alagada durante os meses de março a setembro e tem variações que se referem á origem das aguas. Na hidrografia amazônica, encontramos rios de agua branca, na verdade, de cor amarelada; os de agua preta ou de cor marrom e os de agua clara. Os do primeiro grupo são ricos em nutrientes, mas os rios do segundo terceiro grupo são pobres em nutrientes. Dessa forma, a floresta subdivide-se em floresta de várzea, banhadas pelos rios de agua brancas, e de igapó, banhada pelos rios de aguas pretas e claras.

A intensa exploração desse tipo de floresta que por madeireiros, pecuaristas, agricultores ou mineradores, têm produzidos efeitos em níveis local e global. Em nível local, as queimadas causam a queima irreversível de nutrientes e descobrem completamente o solo. A ação das chuvas sobre o solo exposto produz a erosão laminar. As enxurradas transportam os sediemos argilas e areias, provocando erosão e permitindo o assoreamento do leito dos rios, que perdem aos poucos a sua capacidade de vazão. Todas essas situações alteram profundamente o microclima das regiões atingidas pela ação humana. Quanto ao aspecto global, podendo dizer que os impactos ambientais produzidos expandem-se por todo o planeta, contribuindo para o aquecimento global.

A maior área de cobertura de mata pluvial corresponde a Básica Amazônica, atingindo os seguintes países: Brasil, Venezuela, Bolívia, Colômbia, Peru, Guiana, Suriname e Guiana Francesa.

Originalmente as matas pluviais recobriam toda a fachada atlântica da América do Sul, estendendo-se do Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul. Podemos dizer que a Mata Atlântica, como é denominada, esta completamente comprometida pela devastação que vem sofrendo nos últimos 500 anos. A situação da Mata Atlética é tão seria, que aproximadamente 90% do que existia quando os primeiros portugueses chegaram já desapareceu. A exploração de madeiras nobres se deu de forma irracional, chegando-se a exaustão de diversas espécies como jacarandá, peroba, sucupira, canela, entre outras.

Juliana Martines e Emyli Natalia 2º ano EM

Colégio Adventista Campo Grandense

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